Não sei porque surgiu em mim esse desejo que é cantar o chão da terra, os verdes mares tudo me encanta a doce planta o sol batendo na rude pedra secando a água queimando a mata que o homem mata despindo a serra o rouxinol e o sabiá faz a saudade surgir no ar quizera eu fazer meu canto secar o pranto não mais chorar
Minha viola não tem fronteira vence barreira sem recuar minha canção é pro meu povo um canto novo que está no ar
Não sei porque brotou em mim esse desejo de gritar viva o sertão da minha terra o meu povo gente de pé no chão tudo me encanta a moça santa o sertanejo lavrando a terra carpindo o mato sob o maltrato do sol ardente que atroz lhe fere o bem-te-vi e o beija flor faz a saudade chorar de dor quizera eu fazer meu canto secar o pranto cantar o amor
Minha Viola não tem fronteira vence barreira sem recuar minha canção é pro meu povo um canto novo que está no ar